Foto: Pedro Piegas (Arquivo/Diário)
Presidente do maior partido da direita local, o Progressistas (PP), Pablo Pacheco, afora discussões sobre o pleito majoritário, trabalha para fazer com que a agremiação tenha nominata expressiva e competitiva nas urnas em 2024.
O desafio dele, cá entre nós, não é pequeno. Afinal, de todas as grandes siglas da comuna, conta com realidade interna que pode ser considerada complicada, no mínimo. Sim, embora os pepistas tenham hoje a maior bancada do parlamento da comuna, o grupo praticamente se desintegrará eleitoralmente.
Do quarteto de parlamentares, nada menos que três medalhões, são todos os indícios (ou certezas), sairão de cena. O próprio Pacheco é um. O mais jovem dos vereadores já decidiu que não concorre à reeleição, o que inclusive, há quem diga, teria facilitado a própria condução à presidência do PP.
Os outros dois a não concorrer são João Ricardo Vargas, oriundo do PSDB e que está de saída da política eleitoral, e a veterana política Anita Costa Beber, que, embora não tenha ainda oficializado a decisão, deixará a lida de busca de votos para a vereança. Com o que o pepismo ficará reduzido a apenas uma concorrente, dentre os atuais edis.
No caso, Roberta Leitão, que deve buscar um segundo mandato junto a nichos bem específicos, os órfãos/praticantes (na expressão de um analista) do bolsonarismo, que a acompanham sempre nas galerias a cada votação polêmica e o eleitorado mais conservador religioso.
Diante desse quadro, que Pacheco se esforça para manter numericamente na próxima Legislatura, ainda que com outros nomes, é que surgem os possíveis “puxadores” de voto do PP para 2024.
Um deles é o veteraníssimo Sérgio Cechin, que já concorreu a prefeito duas vezes e que tem seis mandatos de edil nas costas. E o outro é o ex-vereador do PT, Luiz Carlos Fort, que hoje atua como assessor do deputado federal Pedro Westphalen. São bons, mas só dois, deve imaginar (e agir para ampliar) Pablo Pacheco.